Normalidade:

Incomodando:

Sou uma pessoa que por opção gosta de incomodar, me sinto bem quando causo reações de amor e ódio nos outros, principalmente naqueles que eu não considero tanto, me dá a sensação de que estou agindo certo, não sou nem por um minuto um cara que deva ser levado integralmente a sério, pois o maior medo que possuo é o de ser comum, ser apenas um número em meio à multidão. Isso gerou várias intempéries ao longo da minha trajetória e já discuti – saudavelmente - em alguns blogs a questão da normalidade, que para mim é uma equação muitíssimo simples, ser NORMAL é estar dentro de uma norma, é ser média... seguir a multidão, qualquer um que faça algo que fuja do comum é anormal, de onde eu concluo que o normal é ser anormal e ser comum é se tornar previsível. Dentro desta análise superficial, eu já parto para o lado de que se alguém se encaixa demais a uma “forma”, se é normal demais... aí sim se torna anormal, chegando ao ponto de ser perigoso, imprevisível e obscuro.

Prego para mim e para os que me cercam que devemos nos despir de preconceitos e tentar aceitar as anormalidades alheias, assim evoluiremos e acharemos as tão sonhadas paz e felicidade, mas somos egoístas demais para passar por cima daquilo que achamos que é o correto – fazendo da vida um imenso ciclo de preconceitos, dores e discussões sobre normalidade.

Fuja do padrão e então sinta-se preso a ele!

*escrevo isso inspirado nos amigos que estou fazendo através do blog [e todos sabem bem quem são, caso eu não tenha sido claro o suficiente... aguardem].

Diego.