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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pulso >>>

não invente paixões
onde mora o descaso
não refletem as cores

não insista em tentações
quando ferve o sangue
limita-se o acaso

não cruze por olhos magoados
nem dê amparo ao desespero
pois onde há solidão
em teus braços se acolherá

invente emoções
quebre regras, emudeça o mundo
onde os olhos veem
é onde o ser rejuvenesce

tente-se a ficar
permanecer com pulsação
disponha-se a sorrir
faça da vida
um jogo de ser feliz

almeja
repensa
respira
reaja
pulsa

Diego.

6 comentários:

.: Denise :. disse...

e o pulso, ainda pulsa.....

Intransitiva disse...

Muito bonito!
Seus poemas provocam que lê, remexe as gavetas da gente.
É pra isso que "serve" a poesia e a literaura.
Abração.

Renata disse...

Adorei, Diego! Pra variar, né? rs

:)

Paula Calixto disse...

Creio que se eu fizer tudo isso que abre-fecha o poema, as paixões poderão ser [re]inventadas, as tentações poderão ser sucumbidas, os olhos magoados poderão ser tocados porque o meu centro será minha felicidade, apenas. ;)

Fez pensar. Profundo isso seu!!!

Beijos, amigo.

Gabriela Gomes disse...

Ô menino.
Eu sei que sou uma amiga-blogueira meio relapsa, mas me diz uma coisa. Vendo teus vídeos no youtube, fiquei me perguntando e esqueci de te perguntar: tu não compõe?

bjs.

Jeanine Will disse...

Nossa, preciso fazer desse poema um mantra!
Bjos!
Jeanine.

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