Andava mais uma vez me arrastando pela rua, bem no meio da manhã, horário em que somente os vagabundos, transviados, imprestáveis e ofice boys transitam e isso não era muito bom, pois sabendo que eu não era boy, nem transviado, me restavam duas classificações. Mas eu não me importava muito, procurava nem ficar divagando sobre esse assunto que só tomava o meu tempo.
Me sentia bem, pois tinha acabado de ser grosseiro com uma putinha metida a besta, mandei-a tomar no rabo, acho que seguirá meu conselho. Enfim. Eu saíra para ver um emprego e gostei muito do lugar que fui, acho que estou no caminho para me sentir melhor, no outro lugar que fui eu não achei muito bom – era um local sujo, fedia a mofo e tinha manchas de bolor nas paredes – quem me recepcionou foi uma bonita mulher, não muito bonita, simplesmente bonita, mas não possuía um dente cariado para contar a história daquela boca imunda. Ela me encaminhou para o gerente, que tinha um jeito de bicha enrustida, tratava as pessoas como retardadas e usava uma peruca mal colocada – o que me deixava com vontade de rir. Ele falou durante horas e eu tentei ser o mais sincero possível, mas não adiantava, aquela maldita dor no calcanhar, causada pelo sapato novo que machucava o meu pé, me fazia um tanto monossilábico.
Voltando para casa, de camisa no ombro e mancando, reparei numa mulher que não parava de me olhar, era uma loira de farmácia com seus quarenta anos e usava uma blusa – que muito provavelmente era de sua filha, pois além de pequena e justa, a camisa era de uma destas bandas jovens e modistas – acho que ela queria trepar, mas com aquela barriga escrota adornada com um piercing ridículo ela só me faria brochar. Segui.
Diego.
Resolvi postar este, para inaugurar a fase de contos do tri buenas pois acho que ele seja ácido o sufuciente para fazer todos pensar...
Me sentia bem, pois tinha acabado de ser grosseiro com uma putinha metida a besta, mandei-a tomar no rabo, acho que seguirá meu conselho. Enfim. Eu saíra para ver um emprego e gostei muito do lugar que fui, acho que estou no caminho para me sentir melhor, no outro lugar que fui eu não achei muito bom – era um local sujo, fedia a mofo e tinha manchas de bolor nas paredes – quem me recepcionou foi uma bonita mulher, não muito bonita, simplesmente bonita, mas não possuía um dente cariado para contar a história daquela boca imunda. Ela me encaminhou para o gerente, que tinha um jeito de bicha enrustida, tratava as pessoas como retardadas e usava uma peruca mal colocada – o que me deixava com vontade de rir. Ele falou durante horas e eu tentei ser o mais sincero possível, mas não adiantava, aquela maldita dor no calcanhar, causada pelo sapato novo que machucava o meu pé, me fazia um tanto monossilábico.
Voltando para casa, de camisa no ombro e mancando, reparei numa mulher que não parava de me olhar, era uma loira de farmácia com seus quarenta anos e usava uma blusa – que muito provavelmente era de sua filha, pois além de pequena e justa, a camisa era de uma destas bandas jovens e modistas – acho que ela queria trepar, mas com aquela barriga escrota adornada com um piercing ridículo ela só me faria brochar. Segui.
Diego.
Resolvi postar este, para inaugurar a fase de contos do tri buenas pois acho que ele seja ácido o sufuciente para fazer todos pensar...
5 comentários:
Adoro acidez! Dá um tom de humor bem peculiar.
Ficou ótimo!!!
Nem eu escaparia ao desinteresse. E ao interesse de ir, de seguir.
Fui...
Beijos.
adoro este conto.....com ótimas pitadas de Bukowski, heheheh! bjao!
O humor crítico do dia-a-dia é o melhor que podemos fazer.r...s.s.s
E aqui vai fazer sucesso.
Grande Abçs amigo,
Novo Dogma:
puni(A)ção...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Se eu lesse esse conto a umas semanas atrás talvez ele me deprimisse... Agora eu só dou umas risadas e penso "é bem a cara do Diego mesmo..." Haha! Bj e boa semana!
Adoro contos ácidos assim!
Postar um comentário