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terça-feira, 20 de maio de 2008

Lucia tem que morrer


As escuras fumava um cigarro furtado da bolsa da empregada da família, acreditava que ninguém desconfiasse do cheiro do fumo em seu cabelo e que Margarete não notaria os três cigarros que faltavam no maço. Lucia perdera a mãe poucos meses atrás, pois esta fugiu com um afair estrangeiro, já seu, pai dedicava-se o quanto podia, mas para Lucia ele sempre foi um homem insuficiente.

Era uma época que Lucia pretendia livrar-se do rótulo que desde muito novinha recebera, não queria mais ser a menina-modelo, exemplo de responsabilidade e obediência, e foi por desobedecer que ela fingiu não ouvir seu pai que dizia ao telefone para que ela voltasse pra casa depois da sua aula na faculdade, mas Lucia disse que iria para casa de sua amiga e seu pai desistiu de argumentar.

Lucia desligou o aparelho e sorriu para o belo jovem que conhecera uns dias atrás, o rapaz a convenceu de ir para o apartamento dele e ela convenceu-se de que seria bom, Lucia era linda, recém havia chegado a maioridade e sem fôlego esboçava uns gritos enquanto o rapaz apertava seu pescoço e sussurrava:
-Lucia, você tem que morrer!

Diego.

5 comentários:

Ingrith disse...

Por isso eu obedeço a mamãe!

Renata disse...

Ui!

Tadinha da Lúcia! ;)

Jacinta Dantas disse...

Nossa!
mas bem poderia ser (morrer de prazer) A Lúcia bem que merece.

Drica Menezes disse...

gostei do q a Jacinta disse, bem q poderia ser d prazer.....heeheh! ah, mas bem q poderia ter uma continuação este conto, pois dá uma enorme vontade d ler mais! bjs! :D

Paula Calixto disse...

Morrer é reciclar. A gente tem o poder de se reinventar. Mas isso quando é escolha NOSSA!

E que não seja uma escolha inconsciente como, aparatemente, foi da Lucia.

Beijos.

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