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terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Cronologia do Inóspito


É sempre assim, sozinho ao surgir...
Mas esperançoso
Nasce belo e pretensioso
Sendo incapaz de identificar situações críticas
Quando estabelecido, muitos habitam,
Convivem e deixam marcas
E com valentia se encara a almejada eternidade compartilhada
Na esperança de que ao menos uma vez não seja fugaz
Mas tudo se vai e por fim
No fechar das cortinas
Falta quem lhe segure a mão,
Varra o chão e apague a última luz...
E assim a vida se faz,
Repleta de vazios itinerantes


Diego.

6 comentários:

Paula Calixto disse...

Cronometrar é necessidade humana. E fato-universal.

Beijos.

Renata disse...

"Falta quem lhe segure a mão"... achei tão triste...

Diego. disse...

paula - culpa da ansiedade humana, o tempo é físicamente complicado de ser medido... é uma relação de distância e velocidade. Uma necessidade assim como ciência ou deus...
beijos

renata - é triste sim, mas pra mim é real!
beijos

Blueminerva disse...

Olá amigo físico/poeta brasileiro... vim me redimir... a ausência é vergonhosa, eu sei.


beijocas

Cinthya Rachel disse...

que lindo isso Diego. Me lembrou uma frase que a gente usa muito em TV qdo a coisa tá ficando feia e parece que o pgr vai sair do ar: o último apaga a luz

Jeanine Will disse...

"E assim a vida se faz,
Repleta de vazios itinerantes"

Que lindo, isso!
Um abraço,
Jean.

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