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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Mãos unidas [conto]:


Vi no blog A CRONISTA essa brincadeira e resolvi fazer aqui, funciona assim: É um texto escrito em conjunto, eu começo e os 12 [doze] primeiros que comentarem dão continuidade, bom não deve ser escrito mais de um parágrafo nem deve-se complicar a vida demais para o próximo.

Antes de colocarem o parágrafo que lhe é de direito, por favor numerem ok?


exemplo:
01)

blablablablablablablablablablablablablablablabla
blablablablablablablablablablablablablablablabla
blablablablablablablablablablablablablablablabla
blablablablablablablablablablablablablablablabla
blablablablablablablablablablablablablablablabla.


O título vai ser decidido no final e serão aceitas sujestões, depois de encerrado será publicado o texto integralmente. Lembrem-se, o texto deverá ser concluído no número 12.

Ninguém é obrigado a participar, mas caso participem ... fica aqui o registro que foi autorizada a publicação posterior de suas palavras.

Vamos ao texto:

01)

Yasmine acordava sempre após as dezoito horas, tomava a segunda ducha do dia e saía para o ganha pão, vestia blusa lilás e calça preta, o cabelo era solto e de um brilho ímpar. Costumeiramente, tomava a mesma condução e aborrecia-se com os olhares famintos que sobre ela eram lançados, mas procurava manter-se discreta.


Diego.

15 comentários:

Cinthya Rachel disse...

Mas o balanço do ônibus fazia com que a alça de sua blusa insistisse em cair. Essa viagem que era obrigada a fazer todos os dias lhe drenava as forças, não suportava que a olhassem daquele jeito. Já bastava o que precisava aturar no seu trabalho. Finalmente o ônibus chegou ao seu destino.

Anônimo disse...

3. O simples pensamento de que tinha que iniciar aquele trabalho já era uma tortura para Yasmine. Mas não havia de ser diferente. Com dois filhos pequenos e uma casa para sustentar sozinha, só lhe restava mesmo trabalhar. A lembrança das crianças e seus sorrisos e afagos fazia com que o dia fosse menos penoso, apesar de tudo.

Renata disse...

4. Yasmine, então, chegou ao seu local de trabalho. De frente para o espelho, passou o batom vermelho de sempre, exagerou no delineador, aplicando, por fim, os cílios postiços. Sentiu-se transformada e sorriu para a imagem refletida.

Paula Calixto disse...

4. No entanto, em meio aos olhares vorazes e à lembrança das obrigações diárias, aquilo que lhe era racionalmente desagradável lhe despertava um furor de pulsões. E por dentro, ela se extasiava por sentir-se desejada seja lá por "deuses" ou "peões". Ao mesmo tempo, a face pálida de um calor que a desagradava alternava-se num rubor que ao mesmo calor, outro significado tinha: o de desejar ser mais, cada mais, desejada!

Drica Menezes disse...

o comentário acima excluído foi meu! Agora vai o correto! heheh!

5. Então, sentindo ainda toda esta força Yasmine inicia sua labuta diária, desce as escadas calmamente, como que transformada, observando discretamente os olhares famintos que a cercam. Yasmine se estasia com isto e seu corpo vibra ao imaginar os próximos acontecimentos.Delicadamente, passeia pelo salão em busca do seu objetivo. Foi então que percebe alguém que nunca havia visto naquele ambiente, alguém que jamais imaginaria encontrar ali!

Anônimo disse...

6. A pessoa se aproxima mas, num instante passageiro de lucidez, Yasmine se apega ao resto de dignidade que ainda lhe sobrava e diz :_"Deve levar exatamente uns quatro segundos para ir daqui até aquela porta. Eu te dou dois."
(Nota: frase de Holly Golightly, em "Bonequinha de Luxo")
O que poderia ele querer aqui??
A pessoa com passos muito lentos, ainda lhe lança um olhar desesperado e antes de bater a porta e sair sem poder garantir a sua volta, responde...

Paula Calixto disse...

*Errata:

Onde se lê "o de ser mais, cada mais, desejada." Leia-se: "o de ser mais, cada vez mais, desejada."

Eu sabia que tinha errado alguma coisa. Fiquei com essa sensação ao enviar o coment e não ter como ver, por conta da função de moderação! Por isso, voltei aqui entre os atendimentos. Agora, que siga a estória! Quero ver se esse conto vai virar coisa a la Nelson Rodrigues ou vai ficar muito nos conformes, Diego. [risos] A Drica entendeu o "lance", ói!!! kkkkkkkk... É das minhas! (((:

P.S.: Pode apagar esse coment. É só pra lembrar de corrigir o erro de escrita. (; Inté.

Anne disse...

7. Eu posso até sair, mas...tem certeza que quer que eu vá? E sorri, um sorriso lindo e cheio de segundas, terceiras e quartas intenções. Yasmine decide, então, deixar-se levar por seu desejo - velho conhecido - chega mais perto daquele lindo homem e se encosta em seu corpo forte, provocando, brincando com o que vê no jeito dele. Fica impressionada com as reações que esse contato lhe causa...

_____
PAULINHA, tá Rodrigueano o bastante??? Não quis exagerar, tu sabe bem o que tem passado na minha cabeça, achei melhor filtrar...ahsuahsuas. Adorei isso!
Diego, mto boa essa brincadeira! Bjos

Nana Lopes - @Nanamada disse...

Naquele ambiente tão decadente, enfumaçado cheirando a bebida e cigarros baratos, eis que ela consegue ver de quem se tratava realmente.
Aquelas mãos, ela já tinha visto um dia,sentido o seu calor,ficou pertubada com a lembrança e a falha de memoria..
Com certeza esse homem jamais havia pegado em trabalho pesado.
Tinha um cheiro gostoso de alguma essencia conhecida que ela não identificava e quando ele se aproxima mais, ela percebe que se tratava do jovem padre de sua paróquia.

Júnior de Paiva / Dish disse...

vamos lá...
então pode perceber que aquele cheiro vinha de aonde as lembranças eram doces, impuras, pecaminosas e ardentemente repetitivas...
olhou de soslaio, caminhou os olhos naquelas mãos secas, pesadas e de que alguma maneira sabia tocar muito bem um corpo feminino...
largou seu cabelo solto, como se indicasse o sinal e o caminho que o cabelo começa a traçar nas costas até o pecado quente, húmido e suave ao ponto de se sentir desejada, penetrada ...e dominada...
e quem disse que o padre nunca experimentou a fruta do pecado?
aquele sabor de vinho, sangue, puro e que altera massivamente a libido.
ela pensou: me toque, acalente-me e o que eu posso tocar por debaixo dessa batina?

Jeanine Will disse...

E quis continuar, afinal dinheiro é dinheiro. Não importa de que bolso sai. Mas e a batina? E a batida na porta bem agora? Tudo por um minuto de silêncio e solidão.

Anônimo disse...

Amigo Diego, eu te respondi aqui.

Forte abraço!

Diego. disse...

FALTAM OS NÚMEROS 11 e 12 .... quem se habilita?

Atentem para o fato de serem os 2 parágrafos finais

Anônimo disse...

11.Yasmine ignora as batidas na porta, certamente era sua colega de trabalho querendo algum trocado pra voltar pra casa. E naquele instante ela não queria ser interrompida. Leva sua mão até as coxas dele e tateando encontra o que desejava. Sentiu seu vestido ser puxado pra cima e viu-se livre dele. Àquela boca percorria todas suas curvas e fazia esquecer tudo que ela havia deixado lá fora.

Diego. disse...

*** o próximo é responsável pelo encerramento da trama ***

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